sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CIRURGIAS

    
     Duas áreas apresentaram avanços significativos em procedimentos cirúrgicos nas últimas décadas: cardiologia e oncologia. Na cardiologia, essa evolução ocorreu em um curto período. Uma das principais revoluções foi o uso dos stents, a prótese metálica que pode ser posicionada no interior das artérias obstruídas por placas de gordura, com o objetivo de normalizar o fluxo sangüíneo local, evitando, assim, infartos ou operações como a ponte de safena. "A chegada ao mercado dos primeiros stents, no início dos anos 90, provocou uma revolução", diz José Eduardo Sousa, especialista do Instituto Dante Pazzanese.
    Mais recentemente, a inovação fica por conta da terapia celular em cardiologia, envolvendo a reparação tecidual na cicatrização. Acredita- se que o transplante celular, técnica já testada clinicamente, poderá prevenir, em um futuro próximo, a insuficiência cardíaca, quando o coração perde a condição de bombear sangue em quantidade suficiente para nutrir outros órgãos vitais.
     Em relação ao tratamento do câncer, grandes avanços ocorreram no campo cirúrgico, com cortes menores e a retirada de tumores por meio de videolaparoscopia. Equipamentos de alta precisão para localizar e alvejar tumores, como a Terapia de Radiação Guiada (do inglês, IGRT), disponível no Hospital Albert Einstein, e esquemas terapêuticos adaptados a cada paciente, resultaram em aumento da resposta ao tratamento, que já atinge mais de 60% dos casos. "Há 50 anos, esse índice era de 30%", afirma Luis Carlos Teixeira, do Radium Instituto de Oncologia, de Campinas (SP). "O diferencial é que se percebeu que de nada adiantavam as cirurgias, nem as grandes nem as pequenas, se a célula maligna já tivesse se esparramado pelos diferentes órgãos", declara Arthur Katz, do Centro Paulista de Oncologia

Academica:  Edilane 2A

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